Nada mudou: após as eleições finalizadas neste domingo (29/11), apenas uma entre as 26 capitais brasileiras será governada por uma mulher. Palmas (TO) conseguiu o lugar de destaque ao reeleger Cinthia Ribeiro, do PSDB, já no primeiro turno. A situação é a mesma de 2012 e 2016.
Não foi falta de opções, apesar de poucas. No segundo turno, das 13 capitais com disputa em aberto, cinco tinham mulheres na briga. Foi o caso de Delegada Danielle (Cidadania), Manuela D’ávila (PC do B), Marília Arraes (PT), Cristiane Lopes (PP) e Socorro Neri (PSB), que perderam para homens.
Fora das capitais, só cinco mulheres venceram no 2º turno. Suéllen Rosim (Patriota), em Bauru (SP), Raquel Chini (PSDB), em Praia Grande (SP), Professora Elizabeth (PSD), em Ponta Grossa (PR), Paula Mascarenhas (PSDB), em Pelotas (RS), Margarida Salomão (PT), em Juiz de Fora (MG), Marília (PT), em Contagem (MG) e Elisa Araújo (SD), em Uberaba (MG).
De acordo com as regras atuais, pelo menos 30% das vagas de candidatos e de verba pública dos partidos precisam ser reservadas para elas.
Candidatura
Nessas eleições, o Tribunal Superior Eleitoral registou recorde no número de postulantes do sexo feminino. Nas eleições de 2016, foram contabilizados 496.927 candidatos, sendo 31,9% do sexo feminino (158.450 mulheres).
Agora, Houve um total de 557.406 candidaturas registradas, sendo elas 33,6% de mulheres (180.799 candidatas).
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