Jogo de queimada é oficializado como modalidade esportiva no DF

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Decreto foi publicado na quarta-feira (2); Secretaria de Esporte e Lazer diz que vai apoiar competições locais e atletas. Brasília conta com 32 times de queimada, masculinos e femininos.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionou uma lei que oficializa o jogo de queimada como modalidade esportiva no Distrito Federal. O texto foi publicado no Diário Oficial do DF na quarta-feira (2).

A norma é resultado de um projeto do deputado distrital Martins Machado (Republicamos). Segundo o parlamentar, a prática “abarca centenas de mulheres e homens que praticam a modalidade”. Atualmente, Brasília conta com 32 times de queimada, masculinos e femininos.

A Secretaria de Esporte e Lazer afirma que, com a nova lei, poderá oferecer mais apoio às competições locais e aos atletas. “Os eventos da nova modalidade seguirão todas as diretrizes e medidas empregadas em todos os campeonatos esportivos no DF”, diz a pasta.

O time masculino The Panthers, de Taguatinga, comentou a decisão em suas redes sociais. “Apesar de não parecer prioridade para alguns grupos, que não entenderam a lei do deputado Martins Machado, a proposta já estava há um tempo esperando ser votada e ela serve como aval para que a Secretaria de Esporte e Lazer tenha mais liberdade para incentivo do esporte”.

“Com a lei sancionada, sabemos que além das escolas públicas e dos espaços que foram ocupados pelos times organizados, como quadras abandonadas e em muitas ocasiões precárias, haverá mais atuação do governo do Distrito Federal para uma qualidade e também na oferta de acessibilidade para a realização dos jogos.”

Participantes de time de queimada brasiliense Fênix — Foto: Arquivo pessoal

Participantes de time de queimada brasiliense Fênix — Foto: Arquivo pessoal

A líder do time Fênix, também de Taguatinga, Fernanda Freitas, acredita que o reconhecimento deve “abrir portas” para torneios e cursos de arbitragem, entre outras atividades envolvidas ao esporte.

“Nós não temos mais torneio por falta de verba, de apoio para conseguir quadra, árbitros. Todos os torneios que organizamos, cada time fica responsável por tudo. Como não éramos ainda um esporte, faltava apoio”, afirma a atleta.

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