1/14W3 Sul entre as décadas 1960 e 1970: “O ônibus para a Asa Sul parou no começo da W3, bloqueada. Desci por uma rua paralela, a W2, e, quando me aproximava do Cine Cultura, vi a Escola Parque e a praça Vinte e Um de Abril cercadas por viaturas policiais; a sirene de uma radiopatrulha me assustou, corri na direção da W1 e me encostei numa coluna de um bloco da 308, perto da Igrejinha.” (pág. 40)Divulgação
2/14O Cine Cultura, antes localizado na 507 Sul, deu espaço ao supermercado Comper e a Praça Vinte e Um de Abril perdeu sua importância como espaço de manifestações e point de jovens estudantes. A Igrejinha da 308 Sul ainda continua como um dos principais cartões postais da cidadeDivulgação
3/14Universidade de Brasília (UnB), na Asa Norte: “Faixas e cartazes anunciavam uma assembleia às 15h, estudantes entravam nas salas subterrâneas do Instituto Central de Ciências, a neblina ocultava as vigas de concreto do imenso edifício em construção;” (p.182)Divulgação
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4/14A UnB é um dos principais polos universitários do Brasil. A ditadura militar interrompeu o crescimento da instituiçãoFelipe Menezes/Metrópoles
5/14Bar Beirute, na 109 Sul: “Uma Kombi azul e branca parou na L2 e buzinou. Lá de baixo, Fabius gritou: “Desce, remador. Vamos ao Beirute”. Perto do bambuzal do bar os amigos ocupavam uma mesa.” (pág. 79)Divulgação
6/14Inaugurado em 1966, o Beirute é até hoje dos espaços gastronômicos mais tradicionais da cidadeDivulgação
7/14Ceilandia: “Mais adiante vimos um lótus gigantesco de concreto armado: uma caixa-d’água em construção. Numa área empoeirada, mães com filhos pequenos pechinchavam entre duas fileiras de tendas de plástico que vendiam bacias de latão, carne de sol, frutas e legumes; um homem tentava vender uma cabra num açougue improvisado sob uma tenda de lona, vísceras e pedaços de carne de boi pendiam de ganchos presos a uma travessa de madeira infestada de moscas. A Kombi ladeou a feira e seguiu pelo descampado, Dinah apontou um horizonte de vegetação calcinada, onde se erguiam barracos cobertos de plástico preto e folhas de zinco.” (pág.106)Divulgação
8/14Ceilândia foi inaugurada em 1971 para abrigar moradores de áreas nobres do Plano Piloto que seriam destinadas à construção de instituições federais, como a Universidade de Brasília. Hoje a cidade conta com mais de 400 mil habitantesYoutube/Reprodução
9/14Taguatinga: “Na saída de Taguatinga, Fabius estacionou a Kombi na beira da estrada, Dinah pegou o tubo de spray e uma escadinha, se aproximou de uma placa do governo federal, fez um xis na frase “Brasil: Ame‑o ou Deixe‑o”” (pág. 105)Divulgação
10/14Antes uma fazenda, Taguatinga começou a se popularizar ainda na construção de Brasília, servindo de lar para muitos candangos. Hoje é um dos mais importantes centros comerciais e administrativos do Distrito Federal, com mais de 250 mil moradoresDaniel Ferreira/Metrópoles
11/14Vale amanhecer, em Planaltina: “A pirâmide do Vale do Amanhecer”, disse Ângela, colocando a flor vermelha sobre Les Mots, o livro de Sartre. “Uma fotografia da pirâmide na capa da Tribo.” “Essa pirâmide é um lugar cheio de malucos”, protestou Dinah. “Malucos? É um lugar místico. Até os políticos visitam o Vale.” “Os políticos mais pirados e perigosos.” (pág. 80)Divulgação
12/14Multicultural, o Vale do Amanhecer segue como um dos centros holísticos mais importantes do país, chamando atenção de fieis de todas as religiões Rafaela Felicciano/Metrópoles
13/14Ruínas da UnB: “atravessei o campus e entrei numa trilha desconhecida; perto da beira do lago, vi um bloco de concreto armado, com pilares redondos, grossos e inacabados: carcaça de uma obra abandonada; três botas velhas de couro espetadas em pontas de ferro, uma placa de zinco enferrujada: “Área Militar”.” (pág. 42)Divulgação
14/14Com obra iniciada na década de 1960, as estruturas da Escola Superior de Guerra foram abandonadas logo e a construção já tinha ares de mistério na década seguinte, sendo até hoje um dos espaços em ruínas mais famosos da cidade Rafaela Felicciano/Metrópoles