Pedido de suspeição do ministro Raimundo Carreiro, do Tribunal de Contas da União (TCU), foi negado, nesta sexta-feira (3/12), pela Corte. O pedido foi apresentado em 19 de novembro pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), integrante da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, que queria afastar Carreiro da relatoria do caso em que são apurados gastos milionários do cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares.
Carreiro foi indicado por Jair Bolsonaro para assumir a embaixada do Brasil em Portugal.
O pedido de suspeição foi analisado pelo ministro Bruno Dantas, que entendeu que a indicação do colega para a embaixada não era caso de impedimento, segundo reportagem de O Globo.
“Verifica-se que para enquadrar a situação fática a esse dispositivo haveria que se caracterizar ‘amizade íntima’ entre o Ministro arguido e o Presidente da República pelo simples fato de ter sido o primeiro indicado pelo segundo a ocupar cargo público”, afirma Dantas, em seu despacho.
Diante da negativa, Vaza gora pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) ara impedir que Carreiro continue na relatoria do caso. Outra opção que está sendo avaliada pela equipe jurídica do deputado é fazer um recurso na própria corte contas.
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