A vida de casado dos integrantes da realeza traz a atmosfera de conto de princesa. Há quem defina alguns matrimônios reais como perfeitos. Entretanto, algumas relações estão longe de desfilarem com o título de “sem defeitos”. Para evitar o escrutínio midiático, os integrantes da dinastia Windsor até apareceram diante do público no clima família de comercial de margarina para disfarçar as evidências de casamento ruim e de traição.
Apesar dos percalços, alguns matrimônios da realeza levaram à risca a mensagem de “até a morte os separe”. Outros terminaram por conta da infidelidade. Na maioria das vezes, o ponto-final esteve acompanhado de babado, confusão e gritaria na imprensa, além de gerar dor de cabeça para a rainha Elizabeth. A coluna Claudia Meireles listou seis casos extraconjugais que abalaram o reinado da monarca britânica.
1 – Príncipe Philip com a rainha Elizabeth
Considerado o casal mais longevo da história da monarquia britânica, Elizabeth e Philip se conheceram durante a adolescência. Na época, a então princesa tinha 13 anos. Primos de segundo grau, os dois selaram a união em 20 de novembro. Em 73 anos de matrimônio, o duque de Edimburgo não se manteve fiel à companheira, conforme dizem historiadores. Os casos de adultério por parte dele começaram antes da esposa ascender ao trono.
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De acordo com especialistas, a história de que Philip traía Elizabeth começou com um boato em torno da dançarina Patricia Kirkwood. Os amantes teriam ficado horas no camarim da profissional e, em seguida, saíram para jantar em um restaurante no bairro londrino de Mayfair. Os dois também dormiram juntos, segundo informantes. Biógrafa da rainha, Sarah Bradford enfatizou que os casos extraconjugais do duque “sem dúvidas” foram reais.
Em 2015, o britânico Channel 5 produziu um documentário com escândalos e crises do matrimônio de Philip e Elizabeth. O filme causou alvoroço no Palácio de Buckingham por revelar nomes das amantes do príncipe, como a bailarina Galina Ulanova e as atrizes Zsa Zsa Gabor e Patricia Hodge. “O duque precisava de uma válvula de escape”, confidenciou o historiador Piers Brendan.
2 – Princesa Margaret e Anthony Armstrong-Jones
Os capítulos da vida amorosa da princesa Margaret, a irmã da rainha, protagonizavam com frequência as manchetes. Como não pôde se casar com o grande amor, o capitão Peter Townsend, ela encontrou no fotógrafo Anthony Armstrong-Jones a chance de ser feliz, mas sem sucesso. A relação, que no início era mil maravilhas, acabou com traições de ambos os lados. Eles colecionaram amantes.
O matrimônio estava por um fio, que foi “cortado” após a divulgação de fotos da princesa com Roddy Llewellyn, um jardineiro 17 anos mais novo que ela. O casal se conheceu na ilha de Mustique. Quando os cliques do romance proibido saíram no jornal News of the World, apelidaram o affair de “garoto de brinquedo”. Com a divulgação das imagens, Anthony pediu o divórcio para Margaret. Ela foi a primeira integrante da realeza a se separar, em 77 anos.
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3 – Mark Phillips e princesa Anne
A rainha Elizabeth caracterizou 1992 como “annus horribilis”. O motivo para a monarca definir o período de modo negativo está nos divórcios assinados por três de seus quatro filhos. A primeira a colocar um fim no matrimônio foi a princesa Anne. Ela trocou as alianças com o capitão Mark Phillips em 1973. Quase duas décadas depois, o casal se separou em meio a escândalos.
Até 1991, sabia-se que Mark era pai apenas de Zara e Peter, frutos do casamento com a princesa. Entretanto, houve um aumento no número de herdeiros do militar. Anne descobriu que o marido teve uma filha fora do casamento, no caso, Felicity, nascida do caso de adultério do capitão com Heather Tonkin. A neozelandesa contou a respeito da gravidez para o amante, contudo, ele optou por manter a história escondida a sete chaves.
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4 – Príncipe Charles e Diana Spencer
Em entrevista à BBC em 1995, a princesa Diana definiu em poucas palavras o casamento de mais de 10 anos que teve com Charles: “Éramos três neste matrimônio. Estava um pouco lotado”. Além de si e do ex-marido, ela se referiu a Camilla Parker, primeiro amor do príncipe. A relação dos amantes começou em 1971, antes mesmo do herdeiro do trono conhecer Lady Di.
Charles e Camilla não podiam se casar. O motivo? Ela não pertencer a uma família de aristocratas. Assim, o príncipe subiu ao altar com Diana, em julho de 1981. Segundo autores, Lady Di sempre desconfiou que o marido era infiel. Já Camilla traía o então esposo Andrew Parker. Cansados de viver uma relação de aparências, os pais de William e Harry se separaram em 1992, enquanto o divórcio oficial saiu em 1996.
Não foi só Charles que traiu Diana, também ocorreu o oposto. Ela revelou ter sido “mais do que amiga” do ex-oficial do exército James Hewitt, ex-instrutor de equitação de Lady Di. O romance dos dois começou em 1987, à época a princesa estava com o filho da rainha Elizabeth. Mais uma relação fora do casamento foi com James Gilbey. Vazaram o nome dele ao The Sun.
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5 – Príncipe Andrew e Sarah Ferguson
Duquesa de York, Sarah Ferguson tinha conhecimento das “puladas de cerca” de Andrew. Em uma entrevista, ela relatou ter passado o matrimônio “alugando vídeos” enquanto o marido “brincava com 27 concubinas”. Como o casal estava cada vez mais distante, eles optaram por se separar, o que não ocorreu oficialmente. O anúncio formal veio por meio de uma nota do Palácio de Buckingham, em 1992.
O divórcio oficial não ocorreu por acaso, mas sim em meio ao escândalo de traição por parte de Sarah. O episódio estremeceu os códigos morais da realeza. Um paparazzo clicou a duquesa de York de topless acompanhada do milionário John Bryan. Os dois estavam em St. Tropez, na França. Nos registros, o magnata aparece chupando um dos dedos dos pés da amante.
6 – Príncipe William e Kate Middleton
Em 2019, começaram a circular nos tabloides os primeiros rumores de que o príncipe William havia traído a mulher, Kate Middleton. Os boatos abalaram as estruturas da monarquia britânica, afinal os advogados da realeza tiveram de negar a história em um raro comunicado à imprensa. Como o “circo” já estava armado, portais foram atrás de saber quem era a outra do duque de Cambridge? Tendo informações de fontes anônimas, os repórteres montaram o quebra-cabeça e chegaram ao nome de Rose Hanbury.
Conhecido por checar notícias relacionadas à celebridades, o Gossip Cop fez toda uma linha do tempo e analisou fatores que comprovariam a traição. Primeiro, a relação extraconjugal teve início em uma festa noturna quando a duquesa de Cambridge estava grávida do terceiro filho de William, o príncipe Louis. O drama ganhou maiores proporções ao descobrirem que a suposta amante do neto da rainha Elizabeth era a “melhor amiga” de Kate Middleton. Rose foi proibida de comparecer a eventos reais.
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