O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, deu 10 dias para que o Palácio do Planalto se manifeste sobre o sigilo de 100 anos imposto pelo governo à lista de pastores recebidos para tratar de pautas do Ministério da Educação (MEC).
O ministro do STF também decidiu enviar o processo diretamente ao plenário da Corte.
De acordo com o partido de esquerda PSB, que entrou com a ação no Supremo, o governo não pode utilizar uma norma excepcional de sigilo “para proteção estratégica eleitoreira ou de campanha”.
A sigla socialista também afirmou que qualquer visita recebida pelo presidente da República é de interesse público.
“Diante do contexto normativo relativo à presente ação, considero de todo conveniente que a análise judicial da controvérsia venha a ser tomada em caráter definitivo. 12. Assim, entendo pertinente adotar o rito abreviado previsto no art. 12 da Lei nº 9.868, de 1999. 13. Ante o exposto, notifique-se a autoridade requerida para que preste informações no prazo de 10 (dez) dias”, decidiu Mendonça.
No pedido de quebra de sigilo, o PSB sustentou que o governo federal não pode usar uma norma excepcional “para proteção estratégica eleitoreira ou de campanha”.
A legenda também argumenta que qualquer visita recebida pelo presidente é de interesse público.
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