Foco será na imunização de cães e gatos. Humanos vacinam apenas em casos de suspeita confirmada por médico
O animal doméstico deve ser vacinado a partir dos três meses e é necessário que a vacinação seja reforçada anualmente. “A raiva é uma doença prevenível. Existe vacina, e temos estoque para vacinar”, alerta o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos Martins.
Seguem os locais de vacinação contra raiva:
Para animais, acesse este link.
Para humanos, veja abaixo:
Hospitais com soro e Unidades Básicas de Saúde (UBS) com vacinas.
Cuidados e tratamento
No caso de uma possível infecção, a pessoa deve ir a uma unidade de saúde o mais rapidamente possível para o primeiro atendimento. “Quem avalia é o profissional de saúde, que está amparado por um protocolo que vai verificar se o animal tem histórico de vacinação, se é agressivo, entre outros fatores”, informa Martins.
O especialista explica que há duas possíveis medidas de tratamento com profilaxia antirrábica humana: a pré-exposição e a pós-exposição, depois de avaliação profissional.
A profilaxia pré-exposição deve ser indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da raiva, durante atividades ocupacionais exercidas por profissionais como veterinários. Já em caso de pós-exposição, devem ser avaliadas de acordo com as características do ferimento e do animal envolvido.
Raiva humana em 44 anos
O paciente está internado em uma unidade de saúde pública do DF, tem entre 15 e 19 anos e está em estado grave. A pasta confirmou, na tarde dessa terça, que ele reside no DF e foi arranhado por um gato em 25 de maio. Em 15 de julho, ele começou a sentir os sintomas da raiva, como febre e dor nos olhos.
Até então, o único caso de raiva humana no Distrito Federal havia sido registrado em 1978. A última ocorrência diagnosticada da doença em cães aconteceu em 2000 e, em gatos, em 2001. O vírus rábico circula no DF em morcegos, em bovinos, equídeos e outros animais.
O vírus da raiva fica presente na saliva de animais infectados e é transmitido, principalmente, por meio de mordidas. Eventualmente, arranhões e lambidas de mucosas ou em pele lesionada também podem provocar a infecção. A vacina contra a doença em humanos é disponível apenas após exposição ao risco.
Fonte: Metrópoles