Sem câmaras corporais – DF tem 2ª menor taxa de mortes por intervenção de agentes de segurança

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DF registrou 14 mortes por intervenção de agente do Estado em 2024, cuja taxa por 100 mil habitantes foi de 0,47%, a segunda menor do país, atrás somente de Rondônia. O mesmo levantamento apontou que a capital teve duas mortes violentas de agentes do estado no ano passado

O Mapa da Segurança Pública, divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quarta-feira (11/6), revelou que o Distrito Federal tem a segunda menor taxa de mortes por intervenção de agente do Estado no Brasil, com 0,47% por 100 mil habitantes, atrás somente de Rondônia, cuja quantidade é de 0,46%.

Em números absolutos, o DF registrou 14 casos, apresentando redução de 41,67% nas ocorrências, em comparação a 2023, que fechou o ano com 24 mortes por intervenção de agente do Estado — com taxa de 0,81%. Trata-se do terceiro maior decréscimo do país, atrás de Roraima (61,11%) e Pernambuco (44,17%).

Quanto ao perfil das vítimas, tanto em 2023 quanto em 2024, todas as mortes foram de pessoas do sexo masculino no DF. O número está em consonância com a tendência nacional, na qual este grupo corresponde a 97,16% das vítimas destes casos.

Nacionalmente, as mortes decorrentes de ações policiais apresentaram queda pelo terceiro ano consecutivo. Em 2024, foram registradas 6.134 mortes em todo o país, representando uma redução de 4,02% em relação a 2023, quando foram contabilizadas 6.391 ocorrências. A Bahia foi a unidade da federação que registrou a maior quantidade de ocorrências em 2024, com 1557 casos; em números absolutos, foi o Amapá, com taxa de 17,06%.

Em relação à quantidade de mortes violentas de agentes no Estado, o DF registrou dois óbitos, aumento de 100% em comparação a 2023, que contabilizou uma morte. Em números absolutos, o Rio de Janeiro foi a unidade da federação com a maior quantidade de óbitos, 70 ocorrências.

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