O Ministério da Economia anunciou, nesta quita-feira (16/05/2019), que o governo Bolsonaro aprovou Programas de Demissão Voluntária (PDV) para setes estatais federais. Segundo a Secretaria Especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério, a medida faz parte da meta do Planalto de diminuir o aparelho estatal e deve resultar no desligamento de mais de 21 mil empregados, com uma economia em folha de R$ 2,3 bilhões por ano.
Correios, Petrobras, Infraero e Embrapa já divulgaram seus PDV. Por uma questão estratégica, segundo informa a Secretaria de Desestatização, não serão divulgadas, por ora, as outras empresas que tiveram os PDV aprovados. As próprias companhias anunciarão seus programas.
Segundo o secretário de Coordenação e Governança das Estatais do Ministério da Economia, Fernando Soares, a expectativa do governo é que os programas aprovados sejam finalizados ainda este ano.
Soares informou, ainda que a “ideia do PDV é redução de custos, com aumento da produtividade das empresas estatais”.
Segundo o secretário de Coordenação e Governança das Estatais, Fernando Soares, a expectativa é que os programas aprovados sejam finalizados ainda este ano. Ele disse ainda que a ideia do PDV é redução de custos, com aumento da produtividade das empresas estatais.
“As empresas estatais devem ter foco em eficiência, produtividade e economia de custos. Temos que primar por uma alocação eficiente do recurso. Toda a nossa ação é nesse sentido de melhorar a entrega dessas entidades para a sociedade brasileira”, ressaltou o secretário.
Benefícios
“Cabe à gestão fazer um trabalho junto aos seus empregados para que o PDV seja melhor entendido por eles. É preciso que a área de Recursos Humanos da empresa e a diretoria mostrem os benefícios da adesão ao programa”, disse.
De acordo com Soares, além dos sete PDV já aprovados, a secretaria de estuda a adoção de mais quatro programas de empresas distintas ainda para este ano.