O filho do presidente da República e senador, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), teve a quebra de sigilos bancários ligados à empresa MCA Exportação e Participações suspensa pelo desembargador Antônio Amado, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
A empresa, junto a seus sócios, estariam ligados ao processo de investigação do filho mais velho do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). As informações são da Folha de S. Paulo.
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Segundo a reportagem, em 2010, a MCA comprou de Flávio 12 salas comerciais, ainda em construção, 45 dias depois do senador ter adquirido o direito sobre sete destes imóveis. Com a ação, o filho do presidente teria lucrado mais de R$ 500 mil.
Ao longo do ano, foram apresentadas outras denúncias semelhantes, envolvendo operações imobiliárias de Flávio Bolsonaro. A justiça havia autorizado a quebra dos sigilos da empresa, de seus sócios, e outros 21 investigados que também teriam participado das transações com o senador.
Em defesa, Flávio negou qualquer ilegalidade das operações. Ele é acusado pelo Ministério Público de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa entre os anos 2007 e 2018, enquanto era deputado da Assembleia Legislativa do Rio de janeiro.
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