Humberto Gessinger reviveu em Sorocaba canções do emblemático álbum “A revolta dos dândis”, lançado em 1987 pelo grupo gaúcho Engenheiros do Hawaii. O show da turnê “Ao vivo pra caramba” aqueceu a noite de domingo (28) dos cerca de 2 mil fãs presentes na unidade do Sesc.
O cartão de apresentação de Gessinger em Sorocaba foi justamente com “Infinita Highway”. A faixa não era a música de trabalho do disco “A revolta dos dândis”, mas ganhou espaço nas rádios no final da década de 80 e ajudou a dar ainda mais projeção ao Engenheiros.
Mais de três décadas depois, a força da canção foi comprovada no Sesc Sorocaba. Bastou Gessinger tocar os primeiros acordes do baixo junto com o guitarrista Felipe Rotta e o baterista Rafael Bisogno para o público soltar a voz.
A plateia afinada veio a calhar. Gessinger desembarcou em Sorocaba com a voz querendo faltar. Em um determinado momento do show, ele agradeceu aos presentes por ajudá-lo a alcançar as notas mais altas.
Tour paulista
Sorocaba foi a quarta cidade de um tour paulista do show “Ao vivo pra caramba”. Antes de cantar para os sorocabanos, Gessinger se apresentou em Presidente Prudente, Jundiaí e São Paulo.
No Sesc Sorocaba, Gessinger fez um show de 1h33. Cantou 24 músicas, algumas da carreira solo e outras de quando liderava os Engenheiros do Hawaii.
Multiinstrumentista
Durante toda a apresentação, Gessinger mostrou versatilidade ao tocar guitarra, violão, teclado, baixo e gaita. Antes de cantar “Pra ser sincero”, do álbum “O Papa é Pop”, de 1990, disse ser gostoso reviver certas músicas.
No bis, Gessinger emendou três clássicos dos Engenheiros do Hawaii: “Somos quem podemos ser”, “Toda forma de poder” e “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”. E foi embora deixando a marca do rock gaúcho na Terra Rasgada. (Da Redação)
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