Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Na Band, muita gente entende que agora, diante das recentes mudanças realizadas, seria perfeitamente viável pensar em um retorno de Mariana Ferrão ao seu jornalismo. Foi ali, em 2004, com a previsão do tempo, que tudo começou, para depois dividir a bancada do “Jornal da Band” com Carlos Nascimento por quase três anos.
E agora, com o deslocamento de André Luiz Costa, seu marido, para o digital, todo e qualquer impedimento, mais de ordem pessoal, deixaria de existir.
Mas, por outro lado, também há quem afirme que a televisão está longe de aparecer entre as prioridades da ex-“Bem-estar”, diante do elevado número de convites que tem recebido para apresentar palestras sobre saúde, eventos, mediação e vídeos internos.
O fato é que, quando a ideia do “Aqui na Band” ainda estava surgindo e muito antes da escolha de Silvia Poppovic e Luiz Ernesto Lacombe, os nomes de Mariana Ferrão e Fernando Rocha, de saída da Globo, chegaram a ser lembrados.
Por qualquer razão, a sugestão não avançou. Agora, diante do atual panorama, parece ainda bem mais difícil.
Gravando – Suzana Pires, em participação especial, começou a gravar “Bom sucesso” como Virgínia Alcântara, atriz rival de Silvana Nolasco (Ingrid Guimarães) na novela fictícia “Precipício do amor”. Vai aparecer nos capítulos de outubro.
Conta do gás – Fala-se muito da Band, mas a TV Gazeta não fica nada atrás. Ao contrário. O traço comum em seus programas é que todos têm alguém ensinando a cozinhar. Escapam muito poucos, entre eles, o telejornal e o programa esportivo.
Radar – Quando aqui foi informado que Monalisa Perrone era um alvo bem definido da CNN Brasil, houve quem colocasse em dúvida a sua saída da Globo. Pois bem, com Adriana Araújo, da Record, não é diferente. Aliás, antes de todos os outros, o nome dela sempre esteve entre os mais cogitados.
Tudo a ver – Um post do Marcelo Gomes, jornalista, Globo e ESPN no CV, falando do seu pavor aos berros e toda gritaria nas narrações esportivas, deve ser assinado embaixo. Está ficando demais. O exagero incompreensível.
E tem mais – Nessa história da TV Globo colocar dois comentaristas por jogo, se instalou a disputa do quem fala mais. Deixou de ser uma intervenção pontual, como sempre foi. Ao contrário, as opiniões agora mudam a cada rolar da bola. Que modismo é esse?
A propósito – Existiu, sim, interesse da Band em contratar o narrador Rômulo Mendonça, dono de bordões como “ridículo” e “vou engravidar”. Mas a conversa não progrediu. Parece que alguém do 4º andar, com as iniciais JS, mandou dar um breque. Rômulo, informa-se agora, está bem próximo de renovar com a ESPN.
Cuidado especial – A TV Globo trabalhou dobrado em todo o projeto de figurinos da novela “Éramos seis” que estreia dia 30. Só depois de uma pesquisa bem minuciosa, foi autorizada a confecção das roupas e demais adereços, de acordo com o que foi usado entre as décadas de 1920 e 1940. Internamente, há uma enorme satisfação com o resultado.
Por outro lado – Sobre a mesma “Éramos seis”, a parte musical também recebeu merecida atenção. Responsáveis pela trilha sonora, Victor Pozas e Rafael Langoni escolheram intérpretes atuais para reviver clássicos daquele período em versões repaginadas e também originais.
Balanço – Dentro desta proposta, a trilha de “Éramos seis” terá um pessoal bem conhecido. Entre os tantos, Fernanda Takai, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Fafá de Belém, Peggy Lee, Pink Martini e Monsieur Perine.
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