Na última terça-feira (12), a juíza norte-americana Denise Casper determinou que agentes da imigração dos Estados Unidos não poderão mais acessar celulares, tablets e notebooks de viajantes sem suspeita clara de crime. “Esse requisito reflete os importantes interesses de privacidade envolvidos na busca de dispositivos eletrônicos e os interesses governamentais (…) na fronteira”, ressaltou Casper em sua decisão.
A medida adotada também estaria alinhada com as normas da constituição norte-americana, que proíbe buscas e apreensões sem motivos racionais. Segundo a Reuters, o número de atividades alfandegárias desse tipo aumentou desde o início da gestão de Trump. De 8,5 mil casos registrados em 2015, essa quantidade saltou para 30 mil, em 2018.