Desde a década de 1990, o lendário diretor nega as alegações de que teria abusado sexualmente de sua filha adotiva Dylan Farrow. Atualmente, porém, as acusações ganharam força por conta da repercussão das recentes acusações de assédio em Hollywood, como os movimentos #MeToo e Time’s Up. O novo cenário, inclusive, ameaça a continuidade da extensa e premiada carreira do cineasta.
A Amazon estaria repensando a distribuição do último filme de Allen, “A Rainy Day in New York”, que seria distribuído pelo serviço de streaming. Os rumores sobre cancelamento estão cada vez mais fortes, afirma matéria do The New York Times. A empresa ainda não se posicionou oficialmente.
Os movimentos estão cada vez mais explícitos: o ator Timothee Chalamet decidiu doar o salário recebido em “A Rainy Day In New York” para o movimento Time’s Up, aumentando o constrangimento de Allen.
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O ator Alec Baldwin defendeu o diretor no Twitter: “É possível apoiar sobreviventes de pedofilia e agressão sexual, abuso e também acreditar que Woody Allen é inocente?”, questionou.
“Eu acho que sim. A intenção é não descartar ou ignorar tais reclamações. Mas acusar pessoas de tais crimes deve ser tratado com cuidado. Em nome das vítimas também”, completou. Em seguida, o ator apagou todos os posts.
