Durante séculos, a medicina precisou testar em cobaias (animais e humanas) desde cosméticos até medicamentos. Enquanto o primeiro segmento hoje conta com pele artificial, o segundo avançou mais um passo para dispensar o uso de animais em testes clínicos: são cada vez mais comuns os bancos de organoides, mini-órgãos que reproduzem os originais em placas de Petri.
Células-tronco e precursoras permitem desenvolvimentos espantosos até mesmo para profissionais como a bióloga Madeline Lancaster, que lidera o grupo que estuda doenças cerebrais no Laboratório de Biologia Molecular do Conselho de Pesquisa Médica em Cambridge, no Reino Unido. Em 2011, trabalhando com células-tronco embrionárias humanas, ela acidentalmente criou um minicérebro.