Um planeta “desgarrado” – ou seja, sem vínculo com estrela alguma – do tamanho da Terra foi detectado por cientistas vagando pelo Sistema Solar. Até pouco tempo atrás, a existência desses corpos celestes, também chamados de planetas interestelares, não passava de teoria, mas evidências que sugeriam haver objetos do tipo já tinham sido descobertas há alguns anos e, finalmente, foram confirmadas.
Se observar exoplanetas já não é uma tarefa simples, exigindo que pesquisadores se baseiem na luz dos astros que orbitam para visualizá-los, tudo fica ainda mais complicado neste caso porque não existe um referencial semelhante. Portanto, métodos tradicionais de nada adiantam – a não ser a microlente gravitacional, baseada diretamente na Teoria da Relatividade Geral de Einstein, que prevê que um objeto massivo (lente) pode dobrar a luz de um objeto de fundo brilhante (a fonte).