Crítica: com porradaria e caos, Godzilla vs Kong entrega o que promete

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Após pouco mais de três meses da divulgação do primeiro trailer, que levou os fãs de monstros à loucura, Godzilla vs Kong enfim vai estrear no Brasil. Com lançamento marcado para o dia 6 de maio, o aguardado embate entre titãs já poderá ser conferido em alguns cinemas a partir desta quinta-feira (29/4).

Lançado nos Estados Unidos de forma simultânea nas telonas e no HBO Max, o longa chegou a liderar as bilheterias durante a pandemia de Covid-19 e teve uma das maiores estreias do streaming da Warner, com 3,6 milhões de visualizações nos seus cinco primeiros dias.

Três anos após os acontecimentos de Godzilla 2: O Rei dos Monstros, Godzilla vs Kong se inicia na Ilha da Caveira, onde o primata gigante vive em um “domo” sob os estudos da Dra. Andrews (Rebecca Hall) e vigilância da Monarch, empresa especializada em titãs que foi apresentada nos longas anteriores do MonsterVerse.

A trama se desenrola após um surpreendente e repentino ataque de Godzilla a base da Apex Technology, na Flórida, deixando a população novamente temerosa em relação ao monstro, o que alimenta os desejos da empresa em construir algo que possa deter o réptil gigante.  Até então, ele parecia estar do lado dos humanos.


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Com isso, a história se move para colocar os titãs em rota de colisão. Enquanto a Monarch embarca em uma missão perigosa em um terreno desconhecido e descobre pistas sobre a origem dos monstros, uma conspiração dos humanos ameaça varrer as criaturas, boas e ruins, da face da Terra para sempre.

Apesar de contar com uma trama rasa e atuações pouco convincentes de seus “protagonistas humanos”, o embate entre Godzilla e King Kong (além do tão esperado MechaGodzilla) é para lá de divertido e uma boa opção de passatempo em momentos tão conturbados como os que estamos passando.

Diferente dos filmes anteriores do MonsterVerse (Godzilla, Godzilla 2 e Kong: Ilha da Caveira), o longa é o que menos se importa em desenvolver as “tramas humanas” e decide focar realmente nos monstros e suas tretas (e união). Infelizmente, sem momento #SaveMortha (brincadeira).

Vale a ressalva que alguns dos melhores momentos da luta foram revelados ainda nos trailers, o que atrapalha um pouco a experiência. Além disso, em comparação com outros títulos do gênero, como Círculo de Fogo (2013), uma trilha sonora mais empolgante deixaria o filme ainda mais divertido.

No geral, Godzilla vs Kong é a porradaria ideal para que está com saudade e pretende voltar aos cinemas. O filme é o nonsense necessário e entrega o que dele se espera: dois monstros brigando e destruindo barcos, cidades e tudo o que tem pela frente “sem explicação alguma” (com direito a viagem digna das histórias de Júlio Verne). Aos que ainda preferem ver no conforto de casa, o filme tem previsão de estreia em junho, no HBO Max no Brasil.

Avaliação: Ótimo

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