Segundo Luis Miranda, o presidente Jair Bolsonaro, ao ser avisado da fraude, disse se tratar de um esquema envolvendo um parlamentar
O deputado evitou, por todo depoimento, citar nominalmente Barros por, segundo ele, temer retaliações do governo federal em seus trabalhos na Câmara dos Deputados. Antes, Miranda defendia “não se lembrar” de quem era o deputado citado por Bolsonaro como pivô do caso. Após pressão dos senadores, o deputado relevou o nome.
O irmão do deputado apontou que a responsável pelo aval para a importação seria Regina Celia Silva Oliveira, nomeada pelo líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), quando ocupava o cargo de ministro da Saúde, ainda no governo de Michel Temer.