O Flamengo “secou” tanto o Galo que esqueceu de fazer o dever de casa no Maracanã

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Uma palavra define o empate sem gols do Flamengo com o Cuiabá, no Maracanã: frustração. O time de Renato Gaúcho tinha tudo para diminuir a distância do líder para 8 pontos, mas parou na retranca da bem organizada equipe do Mato Grosso. O rubro-negro carioca, ainda com dois jogos a menos, permanece em segundo lugar com 46 pontos, contra 56 do Galo.

Renato Gaúcho fez de tudo pra ganhar. Logo aos 6 minutos do segundo tempo, tirou o volante Thiago Maia e colocou o atacante Kenedy. Partiu pra cima, mas  de forma desorganizada.  Até o becão Gustavo Henrique foi usado como atacante. Desespero total.

Foi, de fato, uma frustração imensa para um time acostumado a atropelar quase todos os seus adversários, invariavelmente com goleadas.

Toda a energia da nação rubro-negra  parece que foi endereçada para o Atlético-GO, que não ganhava há 10 jogos dentro de casa e, surpreendentemente, mostrou forças para virar em cima do líder Atlético-MG.

Como o time goiano também é rubro-negro, parece óbvio que seus jogadores estavam sintonizados e sentiram toda essa a “vibe”.

A verdade é que, no domingão do futebol, apesar do clássico Palmeiras 1 x 0 Internacional, todas as atenções estavam voltadas para os jogos de Goiânia e do Rio de Janeiro.

No tal clássico, o Palmeiras levou a melhor, com um gol de pênalti marcado por Raphael Veiga. Foi um jogo truncado, com baixa qualidade técnica, mas a vitória foi bem festejada pelo Verdão, que acumulava cinco rodadas sem vencer ninguém. Sua última vitória havia acontecido no dia 18 de setembro, 2×0 na Chapecoense. 

Duas curiosidades nos jogos de Goiânia e do Rio de Janeiro:

1 ) – Em Goiânia, o gol do Galo foi feito por Nathan Silva, atleta que, no início da temporada, estava emprestado ao Atlético-GO, onde atuou nas primeiras rodadas. Seria esta a mais perfeita tradução da “lei do ex”.

2 ) – No Maracanã,  o duelo dos técnicos envolvia Renato Gaúcho e Jorginho,  dois ex-companheiros do Flamengo de 1987, campeão da Taça União. Aquele título que até hoje provoca discussão com o Sport Recife, que teima em dizer que é o verdadeiro campeão brasileiro da temporada. O time, dirigido por Carlinhos, era este: Zé Carlos; Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Aílton e Zico; Renato Gaúcho, Bebeto e Zinho.

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