A maioria das embalagens plásticas é fabricada a partir de fontes não renováveis e o lixo que você joga “fora” continua no planeta. Esse é um dos grandes problemas ambientais do século XXI, já que o produto leva, em média, 450 anos para se decompor, segundo dados da Fiocruz. Pensando nisso, o Grupo de Compósitos e Nanocompósitos Híbridos (GCNH) do Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) criou um bioplástico à base de gelatina.
O estudo foi divulgado recentemente na revista científica Polymers. Segundo notícia da Agência FAPESP, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, que apoiou o projeto, para fabricar o “plástico verde”, o grupo utilizou como matéria-prima principal a gelatina incolor do tipo B, extraída do tutano de boi — a mesma que é comercializada em supermercados.