Um homem foi preso em flagrante por policiais civis da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), após armar uma emboscada e tentar matar uma mulher por conta de uma suposta dívida. A vítima foi golpeada sete vezes e a faca, do tipo peixeira, ficou cravada no peito da vendedora, de 24 anos. A tentativa de homicídio, investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ocorreu em Arniqueiras.
De acordo com as apurações, a mulher havia entregado um carro SUV para que João Victor do Nascimento o vendesse. Depois de conseguir um comprador para o veículo, o suspeito recebeu o dinheiro e entregou apenas uma parte à proprietária. Após ser cobrado diversas vezes, o homem marcou um encontro com a vítima, supostamente para quitar o restante da dívida.
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Quando a mulher chegou ao ponto de encontro, o homem puxou a faca e passou a golpear a mulher, gritando que a mataria. Segundo testemunhas, ele só parou quando a vítima caiu no chão, com a lâmina cravada no peito. “Ele achou que havia a matado. A sorte é que havia muitas pessoas próximas e que intervieram. Com medo de ser linchado, o criminoso fugiu do local”, disse a advogada da mulher, Maria Marta dos Santos Dias.
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Mulher foi socorrida com a faca ainda cravada no peito
Material cedido ao Metrópoles
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Vítima ficou com vários hematomas pelo corpo
Material cedido ao Metrópoles
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Ferimento no seio da vítima
Material cedido ao Metrópoles
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Pescoço da mulher ficou roxo com as agressões
Material cedido ao Metrópoles
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Criminoso solto
A Polícia Civil foi acionada e conseguiu prender o suspeito em flagrante, e autuá-lo por tentativa de homicídio. Porém, foi solto após audiência de custódia realizada no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Durante a sessão, magistrada e promotora concordaram em conceder a liberdade provisória para o autor, por ser um homem sem antecedentes criminais.
Foram estipuladas uma série de medidas cautelares ao suspeito, entre elas a ordem de manter uma distância de 500 metros da vítima. João Victor também foi orientado a comparecer a todas as audiência na Justiça, a não trocar de endereço e nem viajar para fora do DF sem aviso prévio ao Judiciário. “Foi um ataque brutal, onde a vítima só não morreu porque o autor acreditou que ela havia morrido com a faca cravada no peito. É uma temeridade que ele ele esteja solto”, ressaltou a advogada.
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