O momento hoje é outro. Bolsonaro volta lá não como um deputado candidato a presidente, mas um presidente que busca à sua reeleição.
E cujo governo tem muito mais aspectos negativos do que positivos a apresentar. E só os negativos serão lembrados, porque esse é o papel do jornalismo, ser crítico. E, convenhamos, pouca coisa boa esse governo tem a mostrar.
Bolsonaro não vai escapar de perguntas duras sobre sua condução na epidemia da Covid-19. E não será só um questionamento. Muita gente apostando que sua campanha contra a democracia e seus ataques às urnas eletrônicas – que estarão presentes com ênfase, com certeza – serão os principais temas.
Campanha contra máscara, frases infelizes, defesa de medicamento ineficaz e demora na aquisição da vacina estarão no rol das perguntas de William Bonner e Renata Vasconcellos.
A economia também será outro ponto alto. A miséria que assola o país, a volta do Brasil ao Mapa da Fome e a carestia serão assuntos.
Razões e temas para deixar Bolsonaro muito irritado não faltarão. Sua equipe preferia que ele não fosse o primeiro a ser entrevistado, mas um sorteio quis assim. Há o receio, ainda que improvável, de o presidente abandonar a bancada se sentir muito acuado.
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