Quatro merendeiras são presas por furtar comida de escola pública do DF

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Funcionárias saiam do CEF 103, de Santa Maria, com sacolas cheias quando foram flagradas pela Polícia Civil. Segundo investigação, uma delas furtava alimentos há cerca de 10 anos; mulheres levavam pacotes de filé de tilápia e batata, leite em pó, alho e cebola.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta segunda-feira (17), quatro merendeiras por furtar alimentos de uma escola pública. Elas trabalhavam no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 103, de Santa Maria.

As funcionárias, com idades entre 37 e 60 anos, foram abordadas, após uma denúncia, carregando sacolas com pacotes de filé de tilápia e de batata, leite em pó, alho e cebola – comida que deveria ser servida aos estudantes. De acordo com o delegado Bruno Linhares, da 33ª Delegacia de Polícia, as merendeiras são terceirizadas e uma delas disse que já praticava o crime há 10 anos.

“Aproximadamente, de acordo com elas, cada uma pegava 2 quilos de carne por dia”, diz o delegado.

 

Conforme a investigação, as merendeiras informavam à direção da escola que tinham usado todos os alimentos, mas elas davam às crianças uma quantidade menor de comida e levavam o restante para casa.

A Secretaria de Educação informou que a empresa terceirizada responsável pela contratação das merendeiras “providenciou a substituição das quatro funcionárias que foram presas”.

‘Nem precisava fazer compra’

De acordo com o delegado, uma das suspeitas disse que não precisava nem fazer compra para casa, “porque, basicamente, sobrevivia subtraindo os alimentos da administração pública”.

As mulheres foram autuadas por peculato e associação criminosa e podem pegar até 15 anos de prisão. Elas foram encaminhadas para audiência de custódia.

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