Caso aconteceu na Quadra 208 de Águas Claras. Babá chegava ao trabalho, por volta das 10h dessa 3ª, quando foi atacada por um pit-bull
Uma mulher de 42 anos foi atacada por um cão da raça pit-bull que estava sem focinheira na Praça Sabiá, na Quadra 208 de Águas Claras, na manhã dessa terça-feira (5/3). A vítima estava na calçada, a poucos metros do prédio em que trabalha, quando o cão avançou e mordeu o rosto dela.
Testemunhas relataram que a babá chegava ao trabalho, por volta das 10h, quando se assustou com o cachorro. O animal estava na coleira, guiado por uma jovem, mas parecia agressivo.
A vítima tentou desviar o caminho, mas acabou atacada no rosto, na região do olho esquerdo. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Hospital Regional de Taguatinga.
Os donos do pit-bull disseram não ter condições de pagar pelo tratamento. No momento do ataque, o cachorro estava com a filha dos tutores do animal, que não conseguia segurar o cão na coleira com firmeza. A responsável pelo cachorro chegou a dizer que a vítima seria a “culpada”, pois teria gritado.
Depois do ocorrido, segundo testemunhas da situação, a jovem que estava com o cão tentou ir embora, mas as pessoas que acompanharam o episódio não permitiram. A responsável pelo pit-bull, então, chamou a mãe para buscar o animal e levá-lo para casa.
A vítima passou por exame de corpo de delito para avaliar a gravidade dos ferimentos. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a ocorrência como lesão corporal culposa – não intencional – e omissão de cautela na guarda ou na condução de animais.
A PCDF informou que a tutora do cachorro ainda não forneceu a carteira de vacinação do cão, mesmo após ter sido alertado por duas vezes quanto à necessidade da documentação para seguir com protocolos necessários.
A Lei Distrital 2.2095/1998 determina que donos de cães de grande porte coloquem coleira e focinheira em seus animais em locais públicos. Apesar disso, ataques de cães a adultos, crianças, a outros animais e até aos próprios donos continuam ocorrendo. Embora os momentos de fúria possam estar relacionados à personalidade, raça e tamanho do cão, a inobservância às regras ainda é a principal causa de incidentes.