Supernovas, apesar de impressionantes, não são exatamente uma novidade na comunidade científica. Trata-se do resultado do ciclo natural de muitas estrelas, que, em seus estágios finais, entram em colapso e morrem. Por isso, surpreender pesquisadores espaciais é um feito e tanto – o que não quer dizer que tais estudiosos não se dediquem ao máximo para testemunharem fatos inéditos. Foi assim, analisando dados coletados pelo telescópio Hubble, que um grupo se deparou com uma categoria nova de explosão: a kilonova.
De acordo com a NASA, kilonovas surgem a partir da colisão entre duas estrelas de nêutrons, núcleos de astros que estão definhando. Isso gera tanta energia que chega a apresentar um brilho 100 milhões de vezes mais potente que o do Sol – dando origem, inclusive, a buracos negros. O espanto, neste caso, está relacionado à emissão absurda de radiação infravermelha, que não é justificada por explicações tradicionais de rajadas de raio gama.