A oitava temporada do Bake Off Brasil estreia neste sábado (6/8), no SBT, com novidades no júri. Olivier Anquier dá lugar a Giuseppe Gerundino, chef italiano há duas décadas no país e integrante do Cozinhe se Puder (rebatizado para Mestres da Sabotagem). Ele se une à chef Beca Milano e à apresentadora Nadja Haddad para uma edição renovada, após dois anos de gravações prejudicadas pela pandemia.
Nadja é a mais ansiosa para retomar o “calor humano” do reality que comanda desde 2018. Na sexta temporada, ela contraiu Covid-19 e precisou ser substituída por Chris Flores, sua amiga íntima, e Ticiana Villas Boas, titular da atração nas duas primeiras edições. Renovada e vacinada, ela se sente pronta para acolher os 18 confeiteiros amadores (conheça os competidores na galeria abaixo).

Beca Milano, Nadja Haddad e Giuseppe Gerundino na 8ª temporada do Bake Off Brasil
SBT/Lourival Ribeiro

Nadja Haddad, Beca Milano e Giuseppe Gerundino com bolo temático da 8ª temporada do Bake Off Brasil
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Nadja Haddad, apresentadora da 8ª temporada do Bake Off Brasil
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Beca Milano, jurada da 8ª temporada do Bake Off Brasil
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Giuseppe Gerundino, jurado da 8ª temporada do Bake Off Brasil
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Ethelandia, decoradora de casamentos, 44 anos, Recife, PE
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Fabiano, comerciante, 40 anos, Cornélio Procópio, PR
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Fresley, administrador, 40 anos, Uberlândia, MG
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Juliana, psicóloga, 45 anos, São Paulo, SP
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Lola, designer de interiores, 44 anos, São Paulo, SP
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Talita, vendedora de semijoias, 33 anos, Indaiatuba, SP
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Thayná, analista digital, 26 anos, Jundiaí, SP
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Beatriz, nutricionista, 28 anos, Rio de Janeiro, RJ
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Emilly, atendente de hospital, 25 anos, São Paulo, SP
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Leonardo, gerente comercial, 24 anos, Curitiba, PR
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: João Pedro, empresário, 27 anos, Rio de Janeiro, RJ
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Maria Laura, arquiteta, 30 anos, São Paulo, SP
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Rogeria, costureira, 54 anos, Rio de Janeiro, RJ
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Renan, estudante, 30 anos, Granada, Espanha
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Lucas, empreendedor, 22 anos, São Paulo, SP
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Rodrigo, cozinheiro hospitalar, 25 anos, São Paulo, SP
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Camilo, coreógrafo, 26 anos, Duque de Caxias, RJ
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Bake Off Brasil, 8ª temporada: Márcio, cantor gospel, 42 anos, Limeira, SP
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“Tivemos que adaptar os conteúdos e até a fora de atuar, o que para mim foi muito difícil. Gosto de me aproximar do participante, acho fundamental para um reality show em que o apresentador está ali o tempo todo. Voltamos com muito mais vontade, leveza e doçura, que são características do Bake Off. Temos o calor humano de volta”, comemora a apresentadora em entrevista ao Metrópoles.
Na estreia, os candidatos deverão criar bolos com referências às suas origens. Para Giuseppe, a prova criativa serviu como um abraço de boas-vindas. Beca Milano, veterana da competição, preparou um bolo em que cada andar representa um integrante: Nadja, com microfone e TV, está no topo; Beca, ao centro, na cozinha de sua casa ao lado da mãe; já o chef estreante ocupa a base, rodeado de parentes de infância na Itália. Miniaturas dos jurados e da apresentadora tornam a homenagem ainda mais especial.
“Guardei a minha do lado de um vaso de flores”, diz o chef italiano, orgulhoso. “A representação do Giuseppe foi ele que pediu e levou para casa depois, sinal de que gostou! Pedi para ele não molhar, porque é feito de açúcar”, pondera Beca Milano.
Giuseppe não é o único estrangeiro da atual temporada. Uma competidora argentina, que mora no Brasil, se apaixonou por confeitaria ao conhecer a culinária brasileira. Outro participante é brasileiro, mas vive em Granada, no sul da Espanha, e só voltou à terra natal para disputar o cobiçado Avental Preto e o troféu de Maior Confeiteiro Amador do Brasil.
“Carrasco tem insegurança”, diz novo jurado do Bake Off
No júri, Beca Milano tem a missão de liderar a cozinha do Bake Off e ensinar as técnicas de confeitaria aos participantes, enquanto Giuseppe chega decidido a avaliar o sabor das receitas. Longe de serem carrascos, eles se orgulham de poder equilibrar o humor e mostrar que este ramo da gastronomia tem seu valor.
“Posso brincar que é uma ciência quase exata, e muitas pessoas não gostam disso porque na confeitaria você precisa se ater aos detalhes, à precisão. Você começa uma receita, por exemplo, pesando os ingredientes. Já vi gente da cozinha salgada torcendo o nariz para a confeitaria, não por desvalorizar a profissão, mas por achar que não é da área”, analisa Beca Milano.
“A frase ‘comer primeiro com os olhos’ gera uma confusão. Acho que a comida, principalmente, tem que alimentar. A confeitaria é a mesma coisa. Gosto muito quando a técnica e a estética acompanham o sabor, sobretudo quando falamos de sobremesas. Acho [que ser carrasco é] uma clara forma de insegurança da pessoa, em qualquer ambiente de trabalho. Não serve para nada. Ela não consegue ganhar o respeito nem a admiração dos outros que estão sendo julgados”, argumenta Giuseppe.
Na crise, Bake Off ajuda público a sobreviver
Na oitava temporada, o Bake Off pode mudar a vida não só dos candidatos. Em plena crise econômica, a confeitaria acabou se tornando uma tábua de salvação para milhões de trabalhadores informais, que saem de casa vendendo bolos e outras sobremesas caseiras enquanto não se recolocam no mercado. Nadja Haddad o júri reconhece a importância do reality fora da bancada.
“Ouvi de um participante deste ano que, assistindo ao Bake Off, encantou-se pela confeitaria e quis aprender mais e viver disso, e ajudar a família. Durante a pandemia, muitas pessoas se encontraram na confeitaria para ganhar dinheiro. O Bake Off é uma grandiosa escola, uma faculdade. Quem passa por ali sai muito mais preparado se desejar encarar o mercado de trabalho, ou se nele já estiver, pela chancela de credibilidade do programa, porque 100% dos confeiteiros não conhecem todas as técnicas que a competição exige e talvez não teriam contato fora daqui”, afirma a apresentadora.
“O Bake Off é a oportunidade de as pessoas entenderem todas as possibilidades que a confeitaria pode oferecer. As receitas são pensadas também para o telespectador e, além da confeitaria, há a mensagem que os confeiteiros passam, porque todos são amadores, sonham viver disso mas têm outros empregos. Se anos atrás a confeitaria não era tão valorizada, hoje realities como o Bake Off conseguem trazer essa importância à profissão”, conclui Beca Milano.
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