O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) deu o alerta: os peixes do espelho d’água do edifício estão morrendo. De acordo com a Secretaria de Administração Predial (Seap) do órgão, a mortalidade está relacionada ao excesso de alimentação, à decomposição dos alimentos não consumidos e ao aparecimento de algas e fungos, que contribuem para a diminuição de oxigênio da água. Para especialistas em criação e reprodução de peixes, parte do problema pode estar relacionada à falta de manutenção e limpeza periódica do espaço. A situação não é restrita ao prédio da Justiça local. Espelhos d’água do Palácio da Alvorada e do Museu da República enfrentam os mesmos problemas.
Levantamento da Seap revela que existem 300 carpas da cor laranja no espelho d’água do TJDFT, que servem como ornamentação. O diretor da Seap, Tiago Pereira da Silva, acredita que a morte de pelo menos cinco peixes no último mês seja resultado da ação humana. “Descobrimos que algumas pessoas trouxeram peixes de outros reservatórios ou de casa e colocaram no espelho d’água do tribunal. O que está acontecendo é uma competição de espécies”, diz.