Festival de Brasília: 9ª noite celebra diversidade de gênero

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    A diversidade de gênero marcou a nona e última noite da mostra competitiva no 51° Festival de Brasília. Foram exibidos os curtas Reforma (PE), de Fábio Leal, e BR3 (RJ), de Bruno Ribeiro, e o documentário Bixa Travesty (SP), longa de Claudia Priscilla e Kiko Goifman estrelado pela cantora Linn da Quebrada.

    “Neste crescimento, no Brasil e do mundo, desse moralismo careta, de direita, é importante aprendermos com o afeto”, disse Goifman, vencedor do festival com FilmeFobia (2007).

    “Que delícia fazer parte disso, estar neste festival. Acho que não havia melhor forma de estrear o filme no Brasil, neste festival tão político. Cada vez mais tenho percebido que não estamos sozinhas. Isso não deixa de ser celebração das nossas vidas”, discursou Linn, muito aplaudida pelo público.

    “É disputa por território, por novo espaço no imaginário social. E, principalmente, por nossos corpos. Que esse festival seja ação e motor para novas estratégias entre nós, principalmente nesse momento político de crise. Toda criação envolve também destruição. E eu estou aqui para matar, roubar e destruir”, disse, ovacionada. “O patriarcado, né, gente?!”, completou.

    BR3 foi gravado no Complexo da Maré. Bruno Ribeiro falou sobre o orgulho de estar em Brasília apresentando o filme. “Tem sido dias muito especiais aqui. As trocas e conversas. Já estou sentindo saudades. Inclusive do chuveiro do hotel, muito bom”, brincou o cineasta.

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