O que muda é forma como se é praticada. Infelizmente, nos dias atuais presenciamos diversos casos de corrupção pública, aqui no DF só muda o roteiro, mais o final sempre é o mesmo, aliás não tem fim….o que se deve principalmente em decorrência do avanço dos meios tecnológicos. Referidas práticas têm deixado a população atônita, mormente diante da audácia e o total descaso com a coisa pública e com os princípios consagrados na Constituição Federal, em especial os relacionados aos direitos humanos, uma vez que a população acaba sendo privada de suas necessidades básicas. Sabe o que é pior que a corrupção ainda tem vários nomes,e assim, conforme os nomes de batismos dados às operações de combate à corrupção no Poder Público, dia-a-dia, em número cada dia mais crescente, acompanhamos uma sucessão de “pragas” que assolam o País: vampiros, gafanhotos, sanguessugas, ratos, mais parecendo um zoológico, sendo que aqui no DF essas pragas são acrescentado mais um fenômeno, agora sobrenatural, a existência de fantasmas, apesar de terem CPF. Tais fatos deixam patente uma constatação: a corrupção acarreta a diminuição na qualidade de vida da população, sendo uma doença, que compromete a manutenção do Estado Democrático de Direito, sendo, portanto, um ilícito que viola os direitos fundamentais da pessoa humana, na medida em que acaba configurando sério risco a tudo que dá respeitabilidade ao homem, como direito à vida, dignidade, ao trabalho, à moradia, à educação, à justiça social, à alimentação, à segurança pública etc., enfim, das prestações sociais obrigatórias por parte do Estado, como representante da sociedade. Conseqüência evidente da corrupção é a agressão aos direitos humanos. Na medida em que os recursos públicos são desviados para pagamento de propinas, para extorsão de servidores, para fraudes, para compra de consciências, para liberação acelerada de verbas, para ganho em licitações, para não pagamento de tributos, para sonegação, enfim, para deturpação de qualquer espécie, o lesado não é o governo, mas o ser humano”.negavelmente, muito pior que o ladrão, o homicida, enfim, do criminoso comum, é o corrupto, o dilapidador dos cofres públicos, da moral administrativa, pois esse último, com sua conduta ilícita, acaba atingindo o direito de um número indeterminado de pessoas, impossibilitando investimentos em diversas áreas e projetos sociais, como, por exemplo, os relativos à segurança pública, no combate à fome, à educação, saúde, à construção e reforma de escolas, hospitais etc., enfim, acaba-se privando milhões de brasileiros de suas necessidades básicas, fundamentais para a sobrevivência da pessoa humana. Não dá pra se ter idéia da perda que sofremos ….mais não se aprende , aliás lembram da operação Caixa de Pandora, essa foi o marco, oração da propina, e advinham, sabe quem com 17 votos teve um ganho para presidente da CLDf. Muita coincidência em uma casa com tantas polêmicas, hoje fico por aqui, amanhã teremos mais um pouquinho….até.
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