Apenas 86 dos 40 mil motoboys do Distrito Federal cumpriram as 30 horas do curso que passará a ser exigido pelas autoridades de trânsito para o exercício da profissão. Os dados são do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do DF (Sindmoto) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat). A partir de sábado, se parados em blitzes, profissionais que ganham a vida sobre duas rodas também deverão ter motos com placas vermelhas, documentação com a categoria de transporte alterada de passageiro para carga e uma série de equipamentos de segurança obrigatórios.
Na avaliação dos órgãos fiscalizadores, a categoria deixou a regularização para a última hora, mas o início da fiscalização não será adiado. Por outro lado, os motofretistas alegam que os valores para a regularização são elevados. Eles recebem um salário mensal médio de R$ 683, e o custo total da adaptação fica em R$ 918,60. O Sindmoto promete manifestações para a próxima segunda-feira.
Fonte: Correioweb