Há cerca de 66 milhões de anos, um asteroide de aproximadamente 12 quilômetros de extensão atingiu a Península de Iucatã, situada no que hoje conhecemos como México, e seu impacto vaporizou rochas, iniciou incêndios de proporções inimagináveis e criou uma nuvem gigantesca de fuligem que cobriu a Terra, cujo resfriamento causou a extinção de 76% das espécies do planeta, incluindo os dinossauros.
Pensava-se, até então, que as condições inóspitas responsáveis pela aniquilação de grande parte da vida tinham sido geradas apenas pela incineração de elementos superficiais, mas uma nova pesquisa publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences traz uma teoria inédita.