Agência dos EUA declara início do El Niño, que pode provocar calor extremo

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O fenômeno conhecido como El Niño começou nesta quinta-feira (8/6), segundo cientistas do Centro de Previsão Climática da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Com isso, diversas partes do país poderão ser atingidos por alterações climáticas e novos recordes de temperaturas.

“Dependendo de sua força, o El Niño pode causar uma série de impactos, como aumentar o risco de chuvas fortes e secas em determinados locais do mundo”, explica Michelle L’Heureux, cientista do clima da NOAA.

O El Niño é responsável pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico, próximo a linha do Equador. Entretanto, os seus efeitos podem ser sentidos em diversas partes do planeta e poderá levar a desastres naturais. Não se pode prever a sua periodicidade.

“A mudança climática pode exacerbar ou mitigar certos impactos relacionados ao El Niño. Por exemplo, o El Niño pode levar a novos recordes de temperatura, principalmente em áreas que já experimentam temperaturas acima da média durante o El Niño”, completa a cientista L’Heureux.

Segundo a NOAA, há 84% de chance de um El Niño de força moderada e 56% de um forte fenômeno se desenvolver no início do inverno no hemisfério norte, em dezembro.

Um dos principais marcos do último El Niño foi a seca extrema entre 2015 e 2016, o que levou ao aumento das queimadas nas florestas brasileiras, principalmente na região amazônica.

El Niño no Brasil

Na região Norte e Nordeste, o fenômeno causa um grande aumento das temperaturas e prolonga os períodos de seca e estiagem. O que poderá desequilibrar a fauna local e registrar um aumento nos incêndios florestais.

Por outro lado, nas regiões Sudeste e Sul, o El Niño gera um aumento na quantidade de chuvas e poderá provocar elevação dos níveis dos rios, enchentes e desmoronamentos.

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