Verdades Secretas 2: Erika Januza revela dificuldade em cenas íntimas

No ar como Laila em Verdades Secretas 2, Erika Januza comemorou por fazer uma personagem que não exigia tantas cenas de sexo. Ao Splash, ela admitiu não ter problemas em aparecer nua na TV, mas ter certa dificuldade para fazer cenas íntimas.

A atriz brincou ao falar que Laila “vive em um universo paralelo”. “Não entra tanto nesses momentos de intimidade. As cenas de nudez na TV se tornaram mais fáceis que as de sexo. O sexo precisa parecer verdadeiro, mas a gente tem medo que pareça verdadeiro. É uma questão de ter pudor. É bem complexo para mim fazer essas cenas, mas, se estiver escrito, eu faço”, explicou.

Mesmo não estando muito à vontade para fazer esse tipo de cena, ela contou que teve uma grande ajuda de Sérgio Guizé, seu parceiro na trama. “Trabalhar com o Guizé foi incrível. Ele se jogava nas cenas comigo e me ajudava a entrar no universo da Laila. Na cena de sexo, por exemplo, comecei com pudor, meio tímida, e a Amora mandando eu me jogar cada vez mais. Ele me ajudou. Tem toda uma questão de respeitar o corpo do outro. A Amora é intensa e gosta que os atores se joguem mesmo, independente do tipo de cena”, contou.

Leila, personagem de Erika Januza, é viciada em automedicação para emagrecer. Para viver a trama, a atriz escolheu perder alguns quilos. “Foi a personagem que mais me obrigou a me desconstruir. Ninguém exigiu o emagrecimento, mas achei coerente com a construção da Laila. Nunca tinha feito dieta e cada mudança no corpo me sentia mais dentro da personagem. Até dizer: ‘chega, agora já está bom de emagrecer”’, comentou ela, falando que não gostou de como o seu corpo ficou.

“Me dava aflição. Olhava no espelho e me achava estranha. Mas, ao mesmo tempo, gostei de ver que funcionaria para a personagem. Sou ‘zero culto à magreza’. Terminei de gravar já querendo meus quilos de volta e ainda estou nesse processo de recuperação”

Ao finalizar o papo, a atriz revelou que não tinha problema com a balança, e sim com o visual dela. “O cabelo, para a mulher negra, é sempre uma questão. A vida inteira busquei uma estética que não era minha. Tive cabelo alisado e não tinha informações sobre como cuidar e nem mesmo como aceitar ele como algo bonito. Hoje me aceito bem como sou. O meu cabelo hoje é algo sem limites para mudar e inovar, e eu amo. Essa mudança, no entanto, começa do interno para aparecer no externo”, finalizou ela.

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