Veja quais farmácias estão realizando o teste gratuito de Covid no DF

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Testagens começaram a ser realizadas nesta terça-feira (18/1) às 10h. No entanto, nem todas as drogarias selecionadas iniciaram os testes

Parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio-DF), oferecerá nesta terça-feria (18) testes de Covid-19, gratuitamente, para a população do Distrito Federal

 

Até o momento, estarão disponíveis 800 mil Teste Rápido de Antígeno (TR-Ag) enviados pelo GDF a 22 farmácias credenciadas pelo Sincofarma.

Quem quiser utilizar o serviço deverá agendar o atendimento previamente. Também haverá critérios para a realização dos testes.

Confira quais as drogarias participam da parceria:

DROGARIA BRASIL
– CL 214, Santa Maria

DROGARIA COLORADO
– Rua da Praça, Vila Planalto

DROGARIA DESCONTÃO
– Av Castanheiras, Águas Claras
– QSC 19, Taguatinga
– QNN 17, Ceilândia

DROGACENTER
– QS 08, Taguatinga Centro
– QNE 16, Taguatinga
– Rua 4-A, Vicente Pires
– Rua 5, Vicente Pires
– Rua Copaíba, Águas Claras
– QNM 18, Ceilândia
– QNO 17, Ceilândia
– QD 203, Recanto das Emas
– QS 412, Samambaia Norte
– CLSW 104, Sudoeste
– ST SHD, Planaltina
– Av Central, Núcleo Bandeirante
– QD 12 Comércio Local, Sobradinho
– QN 07, Riacho Fundo
– QD 23, Paranoá
– SIA Trecho 10, Guará

DROGARIA MESSIAS
– QNO 06, Ceilândia

DROGARIA SÃO RAFAEL
– Quadra 36, Gama

 

Confira tipos de testes:

Teste de antígeno

Antígenos são substâncias estranhas ao organismo que desencadeiam a produção de anticorpos. O teste de detecção de antígenos virais é feito por meio de técnicas de imunodiagnóstico, como estudos de fluxo lateral (LFAs), também chamados de testes rápido ou Ag-RDTs.

Esse tipo de teste é mais simples de fazer do que o RT-PCR e pode ser usado em larga escala, pois fica pronto de 15 a 30 minutos e não requer a mesma estrutura de laboratório. Ele acusa a infecção ativa da Covid-19.

Teste rápido da Covid-19 com swab nasal é aplicado em paciente / Breno Esaki/Agência Saúde DF

“Os países podem usar testes de diagnóstico rápido (Ag-RDTs) ou de fluxo lateral de detecção de antígeno de alta qualidade, que são simples de usar e oferecem resultados rápidos, para alcançar alta cobertura de testagem, idealmente testando todos os indivíduos sintomáticos que atendem à definição de caso de Covid-19 o mais rápido possível a partir do início da doença”, diz a recomendação da entidade.

Eles oferecem a oportunidade de aumentar a disponibilidade e a velocidade da testagem e é indicado em locais onde há aumento rápido de número de casos e os laboratórios e unidades de saúde estiverem sobrecarregados.

O teste de antígeno não substitui o RT-PCR, mas deve ser usado como estratégia complementar para monitorar a situação epidemiológica. Em caso de resultado positivo, não é necessária a confirmação com o teste de RNA. Porém, se der negativo, de acordo com critérios clínicos, como a presença persistente de sintomas, é indicado fazer o RT-PCR.

O teste rápido é indicado para pessoas com sintomas em locais com alta prevalência do vírus e para pessoas assintomáticas que tiveram contato com casos confirmados ou que estão frequentemente expostos, como trabalhadores da saúde. A coleta do material a ser analisado também é feita por swab e deve ocorrer entre o quinto e o sétimo dia de sintomas.

Diagnóstico molecular (RT-PCR)

O teste de biologia molecular conhecido como RT-PCR, sigla em inglês para reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa em tempo real, detecta a presença do RNA do SARS-CoV-2 por meio de testes de amplificação de ácidos nucleicos (NAAT, da sigla em inglês). O RNA (ácido ribonucleico) é a molécula responsável pela codificação genética e pela descodificação durante a tradução de proteínas.

Como o NAAT é mais sensível e específico, ele é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o teste de padrão referência para o diagnóstico de infecção aguda pelo novo coronavírus.

Esse teste identifica a presença do material genético do vírus em amostras de secreção respiratória, colhidas no nariz ou garganta por meio de um cotonete longo e estéril, chamado de swab. O processamento da amostra é feito em laboratórios especializados e o teste demora de 30 minutos a 4 horas para ser feito, de acordo com o método, se manual ou automatizado.

Normalmente, o resultado é entregue ao paciente em 24 horas. Porém, com o atual aumento da demanda no Brasil, a demora tem sido de até cinco dias. A recomendação é que a coleta do material seja feita entre o terceiro e o sétimo dia após o início dos sintomas.

Exame sorológico

O teste sorológico, feito com amostra de sangue total, soro ou plasma, detecta os anticorpos do indivíduo por meio de estudos imunoenzimáticos (ELISAs) ou imunoestudos quimioluminescentes (CLIAs), também conhecidos como IgM, IgA e/ou IgG.

Este teste não é indicado para quem está doente, pois os anticorpos só são detectados de uma a duas semanas após a infecção. Mas o exame contribui para a vigilância epidemiológica.

“A detecção de anticorpos não é recomendada para o diagnóstico de Covid-19, pois pode levar até duas semanas para que os anticorpos do hospedeiro sejam produzidos, mas desempenha um papel importante na detecção de infecções anteriores para pesquisa e vigilância”.

Autoteste

Populares nos Estados Unidos e na Europa, os autotestes para Covid-19 são proibidos no Brasil, mas o Ministério da Saúde solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária a autorização para o uso no país.

Eles são do tipo teste rápido de antígeno, porém, a OMS não recomenda a sua ampla utilização. De acordo com a Opas, ainda não há orientação para o seu uso.

“As considerações para o uso de autoteste devem incluir melhor acesso aos testes e os possíveis riscos que podem afetar o controle do surto. Os benefícios e danos em potencial do autoteste com Ag-RDTs para SARS-CoV-2 serão abordados em um documento de orientação separado”.

Entre os problemas apontados para a disseminação do autoteste está a falta de habilidade do cidadão comum em manusear o material e a falta de notificação oficial da doença às autoridades de saúde pública em caso de resultado positivo.

Sequenciamento genético

Esses testes são feitos por amostragem, com o material colhido para o RT-PCR. A análise identifica alterações no vírus, as chamadas variantes de interesse ou variantes de preocupação, sendo estratégico para a atuação global no controle da Covid-19.

“Os estudos NAAT de detecção de mutação podem ser usados como ferramenta de triagem para variantes do SARS-CoV-2, mas a presença de uma variante específica deve ser confirmada por meio de sequenciamento”, explica a Opas.

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