Com praias e vilas arrasadas, São Sebastião não tem prazo para reconstrução

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São Paulo – A cidade de São Sebastião ainda avalia os estragos provocados pelas chuvas no litoral de São Paulo. Com praias e vilas arrasadas pelo temporal, o município não tem prazo de reconstrução – e também não sabe quando vai poder voltar a receber turistas.

Recortada por morros e enseadas, São Sebastião tem 100 quilômetros de costa, abriga mais de 90 mil habitantes e vê sua população multiplicar de tamanho na alta temporada. Principal vítima das chuvas históricas, a cidade está em estado de calamidade pública.

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“Ainda não dá para dimensionar o tamanho do prejuízo”, afirmou o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), no fim da tarde de quarta-feira (22/2). “Não existe prazo para a reconstrução do município”.

Os bairros mais atingidos pelo temporal ficam na Costa Sul, região que abriga as famosas praias da Baleia, Juquehy, Barra do Sahy, Camburi e Maresias. O volume de chuva no litoral paulista chegou a 682 milímetros, o maior já registrado no Brasil, segundo o governo de São Paulo.

Rastro de destruição

São Sebastião é responsável por 47 das 48 mortes confirmadas até o momento pelas autoridades. A maior parte dos casos aconteceu na Vila do Sahy, área popular, situada na encosta onde deslizamentos de terra derrubaram árvores, engoliram casas e soterraram famílias inteiras. Força-tarefa também procura desaparecidos em outras regiões.

Na praia do Toque-Toque, a Prefeitura calcula que pelo menos 80% do bairro foi destruído. “A situação é absurda, cenário de guerra: casas e mais casas foram derrubadas e as estruturas, comprometidas”, declarou Felipe Augusto.

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“Diversos bairros foram destruídos e o processo de reconstrução será árduo, lento, mas nós temos a garantia e a palavra do presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) e do governador (Tarcísio de Freitas)”, afirmou o prefeito.

Condomínios de luxo ficaram completamente inundadas em Maresias, onde casas chegam a ser anunciadas por mais de R$ 10 milhões, e frequentadores sofreram prejuízos. No litoral paulista, seguradoras de veículos atenderam 2,7 mil chamados só entre domingo (20) e segunda-feira (21), aponta levantamento da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Ações de resgate ficam ainda mais difíceis por causa da destruição de estradas. Principais rodovias em São Sebastião, a Rio-Santos e Mogi-Bertioga tiveram trechos destruídos e não há prazo para a reconstrução.

Máquinas pesadas atuam nesses locais para abrir acessos parciais e tentar desfazer bloqueios. O pior ponto é na Praia Preta, onde houve queda de barreira, que permanece intransponível.

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