Em agosto de 2021, ousei estimar que o fim da pandemia seria no primeiro semestre de 2022 neste artigo. E mantenho a projeção. Resolvi escrever a parte 2 para discutir a atual onda pela variante ômicron e o que poderá vir depois.
A ômicron, descrita pela primeira vez na África do Sul, tem dezenas de mutações, muitas em áreas para as quais se dirigem os anticorpos neutralizantes gerados pela vacinação ou infecção prévia. É por isso que essa variante apresenta alta capacidade de causar as chamadas “infecções de escape”, quando um indivíduo vacinado ou que teve exposição prévia ao vírus contrai a infecção. Isso já ocorria com a delta, mas passou a ser mais frequente com a ômicron.